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BABACA DA SEMANA – Eduardo Alves

QUEM É

Político brasileiro, Henrique Eduardo Alves é deputado federal pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) pelo Rio Grande do Norte e atual líder do partido na Câmara dos Deputados.

Formado em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, disputou sua primeira eleição como deputado federal em 1970. Concorreu à prefeitura de Natal duas vezes, mas perdeu. Tem NOVE mandatos consecutivos como deputado. É líder do partido na câmara desde 2007.

Já não bastasse isso, é ainda um dos proprietários do Sistema Cabugi de Comunicação, conglomerado que possui, entre outros, a TV Cabugi (filiada á Rede Globo) e a Rádio Globo de Natal. Ainda é presidente do jornal diário Tribuna do Norte.

PORQUE É UM BABACA

Existe um órgão chamado Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contras às Secas), que em tese serve para combater a seca e é vinculado ao Ministério da Integração Nacional. Mas  desde de 1982 esse órgão não faz nada de útil (como a seca no sul do país prova este ano) e acaba sendo mais um espólio para partidos da base aliada do governo colocarem seus indicados em troca de verbas e ajuda em votações importantes.

Quem chefiava este órgão era Elias Fernandes, apadrinhando político de nosso querido Eduardo Alves. Acontece que a Controladoria-Geral da União apontou desvios de verbas de obras sob responsabilidade desde órgão no valor de R$ 192 mil e mais R$ 119,7 mil de prejuízo com pagamento de pessoal. Já não bastasse isso, perceberam que alguns convênios firmados com prefeituras beneficiaram (e muito) somente as regiões onde Eduardo Alves tinha base eleitoral.

Diante de tudo isso, a presidente Dilma se viu na obrigação moral e cívica de exonerar Elias. Eis então que nosso notório personagem da semana, indignado com uma possível demissão de seu afilhado político e perda de poder, solta a seguinte bravata:

“O governo vai querer brigar com metade da República? Com o maior partido do Brasil? Que tem o vice-presidente da República, 80 deputados, 20 senadores. Vai brigar por causa disso?”. Ele ainda deu a entender que, se a exoneração ocorresse, o PMDB poderia deixar a base aliada.

Como assim, senhor Eduardo Alves? Seu indicado no órgão é um corrupto incompetente e ao invés de você mesmo mandar o cara embora, ameaça quem faz o que é certo? Quem disse que o PMDB é “metade da República”? Quem você pensa que é para falar em nosso nome assim, com quem quer que seja? Todo o seu partido vai realmente jogar a aliança com o governo federal para o alto em nome de um corrupto? Menos, meu caro, menos. Acho que o poderzinho que seu partido te deu subiu a cabeça.

Tanto que no dia seguinte às ameças, Elias foi exonerado. Inclusive foi mandado embora mais rápido ainda em função das sandices expostas acima. E o excelentíssimo Eduardo Alves não brigou e nem cumpriu nenhuma das ameaças.

POR TUDO ISSO, EDUARDO ALVES, VOCÊ É UM BABACA.

E como parece que ele vai indicar o próximo nome a assumir o Dnocs, eis os contatos do deputado para que você também diga que ele não está autorizado a falar em nome de metade da República, ou pra chamar o cara de babaca também.

Site oficial

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Página do deputado no site da Câmara dos Deputados



Conhece algum babaca que deveria estar aqui? Mande suas sugestões nos comentários ou pelo e-mail leosias@gmail.com e quem sabe o babaca indicado não seja nossa estrela na semana que vem!

Daytripper e os momentos preciosos de nossas vidas

 

Daytripper é uma daquelas resenhas por onde você não sabe começar, cada página apresenta ao leitor uma nova questão, uma nova beleza, um pensamento que ao mesmo tempo é nostálgico, melancólico e inquietante.

Para quem ainda não sabe, Daytripper é uma história em quadrinhos escrita e desenhada pela dupla brasileira Gabriel Bá e Fábio Moon e lançada pelo selo Vertigo, o braço da DC Comics responsável por histórias mais adultas e autorais.

O que me chamou a atenção foi toda repercussão que a série causou na mídia especializada, ganhando prêmios de peso lá fora, como o Eisner, Eagle e Harvey, quase todos envolvendo critérios como “melhor nova história em quadrinhos” ou “melhor série limitada”.

A premissa apresenta um roteiro simples, embora detentor de uma profundidade emocional incomum ao meio, conta diversos episódios cruciais na vida do jornalista paulistano Brás de Oliva Domingos (seu nome é uma possível referência a Brás Cubas, do clássico de Machado de Assis)

No passado, nesse mesmo blog, já critiquei diversas vezes as pretensões por volta da ideia daquilo que é considerado um “título adulto”, utilizando também em meus exemplos o selo Vertigo, porém Daytripper provou que ainda existe esperança.

Todos os capítulos compartilham a mesma fórmula de roteiro, sem uma continuidade exata, seguem diversos momentos cruciais da vida do personagem, em capítulos intitulados de acordo com a idade do mesmo e todos buscam explorar os sentimentos de Brás em relação a vida: carreira, relacionamentos, amizades, paternidade e luto são temas comuns nas tramas.

Uma dose de fatalismo é recorrente em cada capítulo, onde Brás inevitavelmente finda perante a vida, acredito que a intenção de Fábio Moon e Gabriel Bá seja demostrar o leitor a fragilidade da vida e a preciosidade de nossos momentos, empregando a noção literária de memento mori nas HQs.

Em diversos momentos da minha leitura eu me peguei ansioso para saber qual seria o desfecho de Brás em determinado episódio, acredito que embora seja um recurso de roteiro que “fisgue” o leitor, o mesmo pode causar certo nível de ansiedade e prejudicar a apreciação da obra.

Não é a toa que Daytripper é tão aclamado pela crítica, aqui não temos tramas policiais amargas ou a ficção-científica psicodélica, Brás de Oliva Domingos é um personagem universal, os problemas vivenciados na trama são comuns ao ser humano, é impossível que o leitor não se simpatize.

Em contrapartida, o ritmo lento e introspectivo da revista pode desagradar os leitores mais impacientes ou ávidos por ação, justamente aqueles mais adeptos das histórias adultas mais tradicionais, com suas tramas sombrias e dotadas de humor negro.

Se Brás é um personagem universal, o mesmo não pode ser dito da sua ambientação, Daytripper se passa no Brasil, em paisagens conhecidas como São Paulo e Rio de Janeiro, porém as mesmas são apresentadas com certo teor onírico, talvez até proposital, com o intuito de captar o público estrangeiro.

O traço de Fábio Moon tem referencias pra lá de propositais, cada cidade brasileira é apresentada como se fosse um cartão postal, São Paulo é desenhada com a intenção de lembrar a arquitetura do centro velho, a escolha das cores de Dave Stewart, em tons de sépia, apenas reforça o clima nostálgico. Outro ponto é a retratação de Salvador, todo construído em ladeiras, coqueiros, igrejas barrocas, além de praças repletas de vendedores ambulantes e mesas de bares.

Este Brasil possui um certo caráter introdutório, que sacrifica a verossimilidade da trama em prol da extrapolação daquilo que é exótico em nossa cultura aos olhos estrangeiros, em um caso óbvio, qualquer brasileiro adulto sabe quem é Iemanjá, ainda assim, uma personagem apresenta a divindade a Brás como: “Iemanjá, a deusa dos oceanos…” , além é claro da retratação de pontos turísticos, como o Corcovado e o Teatro Municipal de São Paulo porém isso é equilibrado episódios recentes como a queda do Voo TAM 3054 e o Apagão de 2009.

E como a própria HQ argumenta: “Aqui nós todos nós somos turistas”, mostrando que indiferente de ser caucasiano ou afrodescendente, brasileiro ou estrangeiro, católico ou umbandista, a diversidade cultural fala mais do que todos nós, e por isso, é importante salienta que essas situações não chegam a causar tanta estranheza e portanto não prejudicam a leitura, embora possam servir como referencial para um futuro amadurecimento artístico de ambos os autores.

Daytripper é uma raridade para o selo Vertigo e o ramo editorial dos quadrinhos adultos, detentora de um lirismo que não víamos no selo desde – pasme – Sandman, seu ritmo lento e até mesmo melancólico não será capaz de agradar a todos os gostos, mas ainda assim, é uma ótima leitura, recomendo para todos que buscam algo diferente, mais autoral e com uma sensibilidade que cada vez mais incomum entre as HQs ocidentais.

Papo Rápido: A falha experiência democrática no Brasil e as manifestações populares no Oriente Médio

A família toda estava reunida na mesa de jantar, comendo a famigerada pizza da sexta-feira, televisão ligada, o Jornal Nacional da Globo entra no ar, discutimos as notícia que passavam, cada um com sua opinião borderline ao senso comum, como esperado, uma hora o âncora do jornal anuncia as manifestações políticas no Oriente Médio, em meio ao “debate” (entre aspas mesmo), alguém fala com um certo tom de deboche “até que outro ditador vem e assume o poder”.

Como se a nossa experiência democrática, com menos de uma década, tenha progredido tanto de lá pra cá, vide PMDB e seus políticos jurássicos.

Isso foi no mesmo dia que a polícia paulistana novamente entrou em confronto com estudantes contrários ao aumento da passagem no transporte público (agora o metrô),  até agora ainda não claramente justificado a população do município de São Paulo.

E pra piorar, os rumores de que Gilberto Kassab entrará para o partido citado acima, querido por todos nós, ameaçam se concretizar.

Embora exista uma multidão de dedos políticos nesta onda de manifestações, realizar vistas grossas para a panela de pressão econômica e social que tem conflagrado o Oriente Médio é uma idiotice sem tamanho, é um início saudável começar a conscientizar que monarquias plutocráticas que enriqueceram sob o dinheiro do petróleo não são boas para a população ou melhores do que fundamentalistas islâmicos, que toda aquela suntuosidade apresentada a nós como mera “curiosidade ocidental” não atinge sequer uma ínfima parcela da população.

Isto não é novidade, desde a visita de Reza Palahvi a Berlim, há mais de 40 anos atrás, a jornalista Ulrike Meinhof (sim, aquele Meinhof…) tentou denunciar através de um artigo o abismo social existente na região e a vista grossa por parte da imprensa ocidental.

Não foi apenas política que inquietou as mentes da população no Egito e na Tunísia, foi a fome, foi a inacessibilidade, foi o alto custo de vida, a ausência de luxo, a necessidade de se reintegrar a uma malha social global.

Mais importante do que especular se um novo ditador assumirá ou não, é perceber que o status quo foi alterado, a população, que a muitos já não é aquilo que “intelectuais” da classe média jocosamente chamam de “massa” se articulou e vivenciou uma das primeiras grandes experiências sociais e políticas da década, maldita inclusão digital, não?

E para nós, Brasileiros, mais especificadamente, paulistanos, somos terrorizados pelo silogismo que nos faz confundir “autoridade” e “funcionário público”, se, na questão do transporte público, muitos temem confrontar um “cobrador de ônibus” – um cargo, que, sinceramente, sequer deveria existir – quiçá teremos convicção para questionar uma força policial retrograda, fundamentada na violência e repreensão ou nossos órgãos políticos, que em um nascimento aberrante, trouxe do seio de uma ditadura uma democracia acéfala.

(cujo até hoje o STJ discute a constitucionalidade de seu aborto…)

Fascismo 2.0: incompetência e ingenuidade

Então um moleque em Tucson pega uma arma, abre fogo contra uma multidão, após sua captura, ao tirar a foto na delegacia, ele sorri, sua aparência é provocativa, cabelo e sobrancelhas raspados, seios da face rosados, é como se Tio Lester, em um dos seus delírios, tivesse pegado uma AK-47. É armado o circo, circo sem palhaços, Fox News e sua cômica pretensão de seriedade jornalística. Professores, Psicólogos, Líderes Comunitários e Jornalistas, todos saem em busca do bode expiatório, culpam a televisão, a permissividade dos pais, os vídeos-game, exploram mais uma vez os elos fracos da corrente da monocultura capitalista.

Em algum canto do Oriente Médio, um soldado é alvejado, seu corpo é arrastado por uma rua de terra batida, o populacho ignorante dança, festeja a perpetuação de um estado de conflito, a vanguarda intelectual da classe média vem a tona, carregando cestos de panos quentes, amenizando discursos, culpando pessoas, fala-se em paz, promove coexistência, sorrisos amarelos em 1080i

Então eu vejo uma fotografia da Sarah Palin esta manhã, seios flácidos amostra graças a um decote tipicamente republicano, uma espécie de caso freudiano bizarro, ela sorri de orelha a orelha, carregando um rifle, não um AK-47 bárbaro, mas sim uma carabina Winchester M1, orgulho estadunidense, debaixo de suas saias, a MILF queridinha da América carrega os cristãos furiosos da Igreja Batista de Westboro, os mutilados pela beligerância da Era Bush, o Tea Party, a retórica é uma só: a eminência de um inimigo, “o socialista”, “o estrangeiro”, “o libertário”.

Claro, a elite jornalística se sente praticamente ofendida, se por um lado a crescente tensão no oriente médio é vista como uma demonstração de barbárie, um ato de violência, pouco se diz aos protestos, leis xenofóbicas e tiroteios aleatórios que vem corroendo o já gasto sonho americano, relativizar a questão acaba sendo uma ofensa: “Nós, como eles? Isso é um absurdo!” Pior ainda é agüentar a Revista Veja, comentando sobre o “delirante partido democrata”.

Mason Lang, o Playboy Nova Era da supracitada série “The Invisibles” de Grant Morrison, uma vez comentou algo mais ou menos assim: “Para que o fascismo floresça, é necessário um estado de beligerância perpétua” e não é isso? O pior inimigo é aquele inventando e nutrido pelas nossas mentes inseguras, o que nos leva a um derivado comum da política fascista, a frieza burocrática, o famoso efeito Eichmann.

Saímos do panorama dos Estados Unidos e vamos para o Brasil, onde pudemos presenciar recentemente uma severa repreensão policial da PM paulistana contra manifestantes pacíficos contrários a uma medida completamente arbitrária por parte da administração da prefeitura. São Paulo, e por extensão, o resto do país, enfrenta período de decadência cívica similar aos nossos colegas americanos, a falta de preparo e silogismo de nossos políticos em admitir certos fatos apenas reflete a situação.

O segundo fator, que eu julgo como crucial para a germinação de ideologias fascistas em qualquer sociedade é a “cultura de denúncias”, de perseguição moral e intelectual por parte de correntes interpretadas como “dissidentes”, a dissimulação de manifestações, a erosão da infra-estrutura do espaço público paulistano exemplifica bem a situação: transporte público lotado, vias de acesso estagnadas, sistemas públicos enfartados, o cidadão abre mão de seu papel cívico – o questionamento crítico – para disputar de forma ferrenha aquilo que deveria ser o seu direito mais básico, vide sua política higienista, amplamente comentada por mim neste blog.

Kassab é o novo Eichmann, um administrador alienado perante as dificuldades de seu povo, um gestor incapaz de lidar com uma metrópoles do porte de São Paulo.

Outra raiz fascista existe no espetáculo estético, lembre-se dos gambitos publicitários de Goebbels e Riefenstahl, das marchas, ângulos expansivos, bandeiras rasteadas, lembre-se, bem, da invasão do Morro do Alemão. Antes de mais nada, deixe-me posicionar, eu sou a favor da operação, não interpreto o “poder paralelo” como uma resistência ao poder do estado, mas sim um derivado nocivo de sua inconseqüência, um “exploit” naquilo que chamamos convencionalmente de “sistema”.

O que me assustou, foi a exibição espetacular da ação, as fotografias de soldados fardados como se tivessem vindo de um jogo de tiro do X-Box 360, o rastreamento de inúmeras bandeiras, a interpretação errônea de “ocupação”, como se tratasse a população do Morro como a população civil de uma nação oponente, governadores e comandantes militares em discursos cheios de pompa, ou seja, nas vésperas de um novo mandato presidencial E eleições municipais, o que nós presenciamos foi uma ação policial com propósitos sociais OU um golpe de marketing?

Vivenciamos o estágio inicial desta doença, que por desleixo, deixamos infectar nossos pensamentos e rotinas, onde novamente a incompetência esdrúxula de políticos de todo mundo permitiu que crescessem os frutos da corrupção e desconfiança, cabe ao cidadão comum, o herói anônimo da história da civilização, ficar atento e reverter o processo, como já diziam nossos antepassados, Kali Yuga.

 

A nós, povo brasileiro

(publicado originalmente no Anônimos Brasil)

Nós Anônimos não somos uma organização ou um grupo de pessoas. Também não somos um grupo de hackers ou de piratas da informática. Uma boa definição para nós é que somos uma Consciência Coletiva Online, composta por indivíduos diferentes que em determinados momentos tem idéias e objetivos parecidos e se unem para fazer algum tipo de ação, dispersando-se logo em seguida.

Mas há alguns casos em que a simples ação pela Internet não basta, por mais bombástica que seja. E esse aumento de 63% que oss congressistas brasileiros concederam a si mesmo se enquadra nesse caso.

Atualmente, além de seu salário elevado para R$ 26,7 mil, um congressista ainda recebe POR MÊS entre R$ 23 mil e R$34 mil para gastos com viagens, correio e telefones e ainda R$ 3.000,00 de “auxílio-moradia”, mesmo que ele more em Brasília. Ou seja, CADA congressista custa aos nossos bolsos entre R$ 52,7 mil e R$ 63,7 mil por mês

Alegam que estavam sem aumento desde 2007 e precisavam de um reajusta. Um reajuste de 20% acima da inflação acumulada? Qual foi o SEU aumento de lá pra cá? Você pode se reunir com seus companheiros ou colegas de trabalho e decidirem se querem aumentar seus salários e de quanto vai ser o aumento? Por que eles podem?

E o que podemos fazer diante disso?

O primeiro passo é mostrar a todos o que está acontecendo. Só assim as pessoas tomarão consciência do que os políticos aprontam as nossas custas e poderão ficar indignadas. Se todos ficarem indignados e mostrarem que estão indignados, os políticos irão perceber e terão que fazer alguma coisa. Não se pode enganar todo mundo o tempo todo.

Temos aqui uma cópia em PDF deste texto. Imprima. Tire cópias. Distribua. Cole em ônibus, metrô, postes, praças. “Esqueça” em seu serviço, na sala de aula, no barzinho que frequenta. Coloque nos meio de livros na biblioteca, dos panfletos de cantos de sua igreja.

Copie esse link ou esse post coloque no seu blog, Orkut, Facebook, Twitter, Tumblr, o que for.

Mostre que existem pessoas indignadas com essa situação e que qualquer um pode se juntar a elas para fazer algo.

Não vamos mais aceitar essa corja parasitando o nosso país.

Nós somos Anônimos.
Nós não perdoamos.
Nós não esquecemos.
Nós estamos em todos os lugares e em lugar nenhum.
Não podemos ser achados.
Não podemos ser combatidos.
Não podemos ser contados e nem nomeados.
Aguardem-nos.

“Nosso nome é Legião, pois somos muitos.” (Mc 5:9)